quarta-feira, 10 de março de 2010

Domingo na Rua do Recife Antigo - Alegrias e decepções.

Domingo é dia de ver o programa sopa de auditório na Torre Malakoff. Mas não tem mais essa sopa, pelo menos nos domingos no observatório. Só podemos encontrar pelas ruas bandas que não têm espaço para tocar, fazer o que podem para apresentarem-se. Existe um palco na rua, que por em quanto está sendo ocupado por pelo menos um bom músico, Paulo Bionny, onde podemos vê-lo dando informativos e misturando a sua criatividade com os outros.

“Aqui é bom que é multicultural, acontece de tudo um pouquinho” Passista José

 Em cada canto da Rua do Recife Antigo podemos encontrar arte. São estátuas vivas, ou telas maravilhosas, são bonecos gigantes como embaixadores da nossa cultura.
 Pessoas que vêm à procura de descobrir em um Banco Real alguém público no instituto cultural, e poder aproveitar a temporada Fotográfica de Barbara Wagner, onde ficamos muito bem à vontade a sermos vistos por suas visões da realidade, retratadas de forma puramente simples, porém, felizes.
É aproveitar, pois sua exposição no Instituto Cultural Banco Real, ficará até quatro de abril.

 “O descaso pela população! Aqui foi onde tudo começou”. Leandro Pereira

Difícil é tentar estar presente na história, envolvido com as nossas descobertas, visualizar o que há tempos não tínhamos como conhecer. E quando temos essa possibilidade, o descuido toma conta. As pedras filosofais, ao descaso de uma prefeitura que parece não ver com bons olhos.
Mais do que turistas passando e não querendo ver, é sentir a população sendo esquecida por que sofre com aquilo que não aceita ver. As ruínas de um antigo Recife que um triunfo arqueológico, não aparenta ser algo que não deve ser esquecido. Mas ainda temos pessoas que cuidam com prazer da nossa história.
Do outro lado da Praça do Arsenal um espaço feito de obras primas e de fácil acesso. Lugar onde podemos voltar no tempo, viajar.
Lugar para ficar de ponta-cabeça, aproveitar a maior diversão. Teatro mamulengo, onde tudo é gratuito. Um domingo na Rua do Recife Antigo é contagiante quanto o Vôte. Vôte, o que isso? Mais um ótimo grupo de artistas que não dá para definir. De certo, é que a banda tem diversão garantida até o finzinho de sua apresentação.
Estar por essas ruas n’um domingo, e não se deparar com algo interessante é um pouco improvável. Agora, inacreditável mesmo é ver a calmaria que invade o bar do Farias, mais conhecido como o Bar do Metal, onde o Heave Metal é o dominante nos finais de semana. O local para os que gostam de um som um pouco mais pesado, também entra em um clima muito mais familiar, unindo-se a todos os outros espaços culturais, remetendo o que de fato é um Domingo na Rua do Recife Antigo.

por: Genner Guilherme

2 comentários:

  1. Vamos nessa www.manguecrewpe.blogspot.com

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  2. A feira Domingo na Rua é um projeto muito interessante e de uma riqueza do nosso artesanato muito grande, prestigiada ha mais de 11 anos gosto muito das tardes de domingo na feira.

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