Mesmo esquecendo-se das esculturas de Brennand, que no projeto inicial fincar-se-ia à rosa-dos-ventos, o deslocamento do palco se fora a única e melhor alternativa, mostrou aspectos mais que favoráveis nas questões alusivas a visibilidade e qualidade sonora.
Referente a visibilidade, pela proporção estrutural montada no polo, pôde-se perceber mais uma vez que o respeito por quem se apresenta é levado a sério. Não podendo com viemência dizer o mesmo, infelizmente aos que vão espectar. Ora visto um exemplo próximo, em seu inverso, o polo Mangue, que de perto e de longe, tinha-se uma total percepção de todo o palco.
"Vim pra ver Alcione, mas televisão eu tenho em casa." Noêmia Ana - Espírita.
Quanto a qualidade de sonorização; o melhor exemplo a se destacar, sem nenhuma dúvida, fora a apoteótica apresentação da Nação Zumbi, com também parcerias nomináveis; que desde muitos anos, não se ouvia em notoriedade, todos os instrumentos tão bem abalizados.
Podia-se facilmente perceber a interação palco-tela-público, atravessando todo o Marco Zero em aplausos, em quase meio segundo no compasso exato de um chimbal.
Respeito que não foi revertido em completo com esses músicos, percebido no que se ouvia em microfonias e p2 ramificados.
No mais, aos que fazem do carnaval do Recife, o melhor carnaval, congratulações, não são apenas uma forma de agradecimento mútuo, sabendo que mesmo com esses percalços, esses artistas dão seu jeito do que está bom, melhorar.
por: Genner Guilherme