terça-feira, 13 de março de 2012

Palco Multicultural no carnaval 2012. Pelo menos a música foi valorizada.

Num intuito de otimizar as estruturas para que a população possa aproveitar cada vez melhor as atrações que se apresentam no polo Multicultural situado no Marco Zero, bairro do Recife. A prefeitura está sobre-saindo-se cada vez melhor.
Mesmo esquecendo-se das esculturas de Brennand, que no projeto inicial fincar-se-ia à rosa-dos-ventos, o deslocamento do palco se fora a única e melhor alternativa, mostrou aspectos mais que favoráveis nas questões alusivas a visibilidade e qualidade sonora.
Referente a visibilidade, pela proporção estrutural montada no polo, pôde-se perceber mais uma vez que o respeito por quem se apresenta é levado a sério. Não podendo com viemência dizer o mesmo, infelizmente aos que vão espectar. Ora visto um exemplo próximo, em seu inverso, o polo Mangue, que de perto e de longe, tinha-se uma total percepção de todo o palco.

"Vim pra ver Alcione, mas televisão eu tenho em casa." Noêmia Ana - Espírita.

Em shows com grandes quantitavos de público, em referência aos músicos do Fundo de Quintal e Nação Zumbi; ou até a shows não tão repletos, publicamente analizando, fazendo-se menção a Lenine, que ao seu público, mostrou competência e versatilidade desde o metodo de apresentação inicial, quanto em parcerias, e movimentação. Aonde tivesse espaço, lá estava ele, com ferramentas para levar para o presente, onde a arte existe porque a vida não basta; a forma mais viável obtida para os que decidiram vos prestigiar, foi na maioria das vezes fazer observações atravéz de telas distribiudas em alguns pontos do polo; quando não, os que responsáveis pelas distribuições dessas imagens, decidiam brincar de videomakers, dificultando ainda mais o sentimento de estar presente, assistindo a um show na integra.
Quanto a qualidade de sonorização; o melhor exemplo a se destacar, sem nenhuma dúvida, fora a apoteótica apresentação da Nação Zumbi, com também parcerias nomináveis; que desde muitos anos, não se ouvia em notoriedade, todos os instrumentos tão bem abalizados.
Podia-se facilmente perceber a interação palco-tela-público, atravessando todo o Marco Zero em aplausos, em quase meio segundo no compasso exato de um chimbal.
Respeito que não foi revertido em completo com esses músicos, percebido no que se ouvia em microfonias e p2 ramificados.
No mais, aos que fazem do carnaval do Recife, o melhor carnaval, congratulações, não são apenas uma forma de agradecimento mútuo, sabendo que mesmo com esses percalços, esses artistas dão seu jeito do que está bom, melhorar.
por: Genner Guilherme