terça-feira, 2 de outubro de 2012

No ar - Coquetel Molotov 2012. Um.

Humildade aliada a um belo projeto, para mostra que se pode recomeçar com qualidade, com capacidade de uma produção musical a estar presente em um pólo principal (Pólo Central). Dá-se assim em repertório, quando bem elaborado e atrai o atenção do começo ao final. Onde o tempo de apresentação é determinado pelo mérito e não pela disposição do festival. Onde cinco minutos de uma execução, já determina como seguir-se-á toda ela. Onde palavras de conforto não confundem-se com mensagens de cada qual acorde melancólico de vocalização ou harmonia. Onde ainda mesmo tocando para um público cativo, faz-se necessária uma maior energia em cima no palco, para que não se submeta apenas a esse público. Onde mesmo ouvindo apenas cinco minutos finais, tenha-se a dimensão de onde se quer afetar. Fazer com que essa harmonização, invada os pensamentos, os sentidos, mais que as memórias, a alma. O sentido de estar presente.


"Pagaria até bem mais para ver a sua apresentação" Augusto - guitarrista da Gênese Maldita (Futuro Lúcio Maia). Fazendo referência a Blonde Redhead

Porque se for apenas para guardar lugar para as próximas  atrações, não adianta lotar e depois esvaziar um espaço. 
Tornar ao igual é ser o tempo todo em qualidade, é mostrar ao que veio, é fazer ratificar o preço de quem se pré-dispõe ao vislumbramento. Dizer o que quer com o próprio projeto musical, para não se confundir com a satisfação da autoria alheia, por si só ao entoar ao público o mantra. Já que isso é o que dá a música autoral a valorização. Se não, formar toda uma apresentação com essa autoria. 
No mais, quem sendo mil, poder-se-ia apropriar-se por todos os ângulos sem questionar o ego.


"Eu só vim pra ver Morais Moreira" Fã.

Mais informações: http://coquetelmolotov.com.br/






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